SANGUE NO ALTAR


As Testemunhas de Jeová, na revista Despertai de 22 de Maio de1994, se orgulham de 26 crianças que se sacrificaram (ou foram sacrificadas) em nome de Jeová, ao rejeitarem uma simples transfusão de sangue! Crianças que nem mesmo podiam exercer seus direitos civis, já que eram menores. Crianças que poderiam estar ainda entre nós, vivas, se seus pais não fossem as fanáticas Testemunhas de Jeová. Crianças que não morreriam se tivessem tido a sorte de nascerem no meio de famílias realmente cristãs, que exercem seu livre arbítrio de crer. Crianças que tinham sonhos como outras crianças normais, mas que foram condicionadas a pensar como ‘robôs’, sem vontade própria, atreladas às normas rígidas de uma sociedade que incita o ‘ódio religioso’ àqueles que pensam diferente dela (veja a revista Sentinela de 15/7/1992, p. 9 e 15). Foram vítimas infelizes e prematuras de uma Sociedade de ‘filosofia vã’ que vive mudando suas doutrinas insólitas.

É bom lembrar que a Sociedade Torre de Vigia já proibiu o uso de vacinas e até mesmo os transplantes de órgãos, alegando que tais procedimentos seriam o mesmo que canibalismo! Isto aconteceu entre os anos de 1960 a 1980. As Testemunhas de Jeová, sob a direção da Torre de Vigia, distorceram certos textos da Bíblia para apoiarem tais crenças. Os que desobedeciam as suas ordens eram desassociados (banidos) da seita. Mas hoje, alegando uma ‘suposta Nova-Luz de Jeová’, permitem o uso das vacinas e os transplantes. Isto mais parece uma brincadeira dantesca com as vidas de inocentes e ingênuas Testemunhas que cegamente entregam seus filhinhos, e a si mesmo, no “Altar da Torre de Vigia” que arbitrariamente decide sobre suas vidas. Mas, o que dizer das vidas que se perderam inutilmente? Quem são os culpados? Por que a lei nada faz, já que o direito à vida é inviolável e garantido na Constituição Brasileira de 1988 (Art. 5º caput) e pelo “Pacto de São José da Costa Rica” em seu Artigo 4º?

A Sociedade Torre de Vigia cinicamente tem escrito que “alguns dentre as Testemunhas de Jeová, no passado, interpretaram erroneamente alguns de seus ensinos e tomaram a decisão pessoal de recusarem as vacinações e os transplantes”. Assim, de forma hipócrita, ela foge à responsabilidade de seus próprios escritos! E o mais surpreendente é que as próprias Testemunhas de Jeová não discutem sobre a veracidade de sua declaração, pois bastaria uma simples pesquisa em suas publicações passadas para se verificar a sua culpa; mas a cegueira espiritual e a falta de liberdade de pensamento têm levado à morte e a aleijão dessa gente simples!

No Velho Testamento, vemos alguns adoradores do falso deus Moloque oferecendo seus filhos no Altar de Fogo, construído pelo rei Salomão; hoje são as Testemunhas de Jeová que oferecem seus filhos no ‘Altar de Sangue’ da Torre de Vigia (Jeremias 32: 35)!

Aquelas 26 crianças que morreram por acreditarem numa doutrina que já está mudando, e brevemente não terá mais sentido, ou que foram obrigadas por seus próprios pais, fanáticos numa Sociedade que está em constante mudança doutrinária, a entregarem suas vidas neste “Altar Macabro” de doutrinas funestas, na verdade foram covardemente induzidas ao suicídio assim como tem acontecido com outras seitas, tais como a de Jim Jones que matou mais de 900 pessoas nas Guianas; David Koresh, em Wako, EUA, que morreram queimados ao serem cercados pelo FBI; o Portal do Paraíso, que também incitou ao suicídio em massa os seus membros que esperavam ser ‘arrebatados pelo cometa de Halley’.

Desta forma, perguntamos: “Quando a Sociedade Torre de Vigia finalmente abolir esta “doutrina suicida”, pois na verdade já vemos indícios desta mudança, quem será responsabilizado por essas 26 mortes relatadas na revista Despertai de 22 de maio de 1994?” Como ficará o novo título da reportagem: “Jovens que colocaram Deus em primeiro lugar” ou “Jovens que colocaram a Sociedade Torre de Vigia em primeiro lugar”? As respostas a estas perguntas ficam ao encargo do leitor perspicaz e que preza o ‘bem maior’, a Vida! O próprio Senhor Jesus disse: “Eu vim para que tenham Vida, e vida em abundância!” (João 10:10).
P.S.: O Acordo Internacional dos Direitos Humanos, conhecido como “Pacto de São José da Costa Rica”, assinado pelo governo brasileiro, em seu Artigo 4º prevê: “toda a pessoa tem o direito de que se respeite a sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente” (grifos acrescentados).
Leia o livro “Fatos Curiosos sobre as Testemunhas de Jeová”.
Mais informações: hes.carmen@hotmail.com